Desmitificar os mitos

Ora insinua o amigo Ganda no post anterior que eu fui à depilação porque há pássaro a rondar o ninho... por outras palavras, que se uma gaja se depila é porque há gajo metido no meio, passe a expressão...

Ora bem, vamos então às explicações.

É bem certo que não ir à depilação é o maior cinto de castidade que uma gaja pode usar. Quando a gaja não foi desbastar a mata, é certo que naquele dia pode haver muito roçanso, mas nada de viagens à floresta conífera em sí. A desculpa: "ainda não estou preparada" em gajas da minha idade na verdade quer dizer: Não tenho a depilação feita, ou Não tinha roupa interior lavada e vesti cuecas brancas de avó com os elásticos soltos.

A menos, claro, que uma gaja já esteja muito bêbada, mas isso agora não interessa nada.

E depois também há as que se estão a cagar para isso, as badalhocas que acham que depilação é a arte de pilar castanhas, as naturistas que curtem exibir um penteado afro na mata do urso, etc, etc.

Mas na minha mentalidade, depilação é uma actividade que se faz uma ou 2 vezes por mês independentemente de andar de volta de gajos ou não. Porque não há nada mais anti-sensual que andar por casa com os pêlos das pernas à mostra, ou levantar o braço e ter pêlo no sovaco... Não sou francesa, sou tuga. E mesmo de inverno só de pensar em ir para o ginásio naquelas condições...

E no fundo uma gaja depila-se porque odeia pêlos, porque é feio, porque nos deixa inseguras tanto perto de gajos como de gajas (que às vezes são ainda mais críticas) e porque se tivermos alguma hipóteses de atacar naquela noite, com pêlos não vai ser de certeza.

E a modos de conclusão, desde pequena que a minha mãe me ensinou duas lições de vida muito importantes, repetidas até à exaustão:

Nunca deixes a casa por arrumar porque não sabes quem vai entrar lá,

e nunca uses cuecas rotas porque podes partir uma perna, ir para o hospital e depois é uma vergonha

Agora entendo as tuas metáforas, mamã...