Eu vi, até antes de o mesmo ter açambarcado grande parte dos globos de ouro. Mas não gostei... porque não.
Mas tinha pontos fortes no que respeita à avaliação que a academia de Hollywood dá. Acho que foi mesmo feito para a bilheteira, globos e $$$. E como tal, tem mérito, porque conseguiu.
É sempre ganhador passar a mensagem de que qualquer um pode mudar a vida com um jogo, num instante.
Olha, gostei do Seven Pounds e na minha humilde opinião, acho que poderia no mínimo estar nomeado para melhor argumento... porque sim.
Tenho gostado das músicas que colocas, sejam "embebedadas" ou "linkadas". Normalmente já as ouvi antes, mas tens contribuído para que eu saiba quem são os interpretes e de uma certa maneira considero isso importante.
Quanto à crise que falaste no outro "post", eu não a sinto, como acho que a maioria não a sente. Pelo menos da maneira empolada nos meios de comunicação social. Dificuldades já é outra coisa, mas não é nada de novo.
O facto de me quererem amedrontar à força e a todos os custos, faz-me sentir menos medo das coisas.
Detecto logo ali alguma fragilidade e depois tento descobrir qual é.
Nos políticos, cada vez que se diz "crise" ganha-se um voto.
Na televisão, cada vez que se diz "crise" ganha-se mais uma pessoa mais tempo em casa no dia seguinte e consequentemente mais share que posteriormente dará mais possibilidade de contratos publicitários a preços mais elevados e também com mais procura.
Os jornais conseguem aliar crise a escândalos económicos, pra vender mais. As pessoas são eternas apaixonadas pela aquele criminoso do filme que consegue dinheiro a vigarizar com classe. Mas gostam ainda mais que depois de o ter conseguido, seja apanhado e punido.
Os banqueiros, associam a palavra crise a poupar, mais dinheiro e mais tempo esse dinheiro nos seus cofres significa mais dinheiro pra aplicar nas off shores ou investir em capitais de risco.
E de resto, quem nos fala em crise? aquela pessoa que já foi contagiada pelo vírus da inquisição.
O vírus "medu".
Gente com medo é facilmente controlada. Bem mais facilmente.
A questão é que as pessoas estavam a habituar-se à liberdade.
E isso não é pra todos.
Controlares a tua própria vida significa viver dentro das linhas feitas por quem tem mais dinheiro e portanto mais poder. Então o que interessa mesmo na busca da felicidade e da liberdade é mesmo ter mais dinheiro, ao contrário do que os moralistas dizem.
E já havia gente a mais a conseguir mais dinheiro.
Li num livro qualquer, que já não me lembro, Almeida Garrett,
"São precisos cem pobres, pra fazer um rico".
E este balanço estava a ser contrariado.
Talvez daqui se explique porque os Emirados Arabes Unidos, juntamente com a Al-Quaeda tenham retirado 3 triliões de Dollars dos bancos Americanos e despoletado toda esta situação económica.
E também facilmente chego à conclusão do porquê que isto não sai nos meios de comunicação social, mas esteja somente comprovado em locais específicos e da área.
Não interessa que se distribua este conhecimento, nem tão pouco se retira partido de dar a conhecer este facto.
Para onde foi este dinheiro? Para os cofres dos EAU. Quem lá investe? Estes todos que nos querem fazer acreditar em crise. Todos estes que nos metem medo. Estão lá todos. TODOS.
Os buracos financeiros aparecem e continuarão a aparecer, porque o dinheiro já lá não está.
E há muito tempo. Sim o teu dinheiro não está lá. Apenas contabilisticamente, e agora movimentas dinheiro virtual apenas, ainda que consigas levantar papel da maquina de multibanco. Mas ao balcão de qualquer banco já não levantas quantias elevadas... isso não tens hipótese, nem sequer resgatas planos de poupança, a não ser que sejam simbólicos.
E isto passa-se em qualquer banco. Talvez menos no Barclays...
Mas afinal porque estamos em crise, se todos com apenas 250 euros podem investir num banco dos EAU em capital de risco ou mesmo com capital 100% seguro e com taxas a rondar os 12 e 13 porcento quando por exemplo no BPP se faria com taxas de 6% pra que tinha realmente muito dinheiro?
É a crise... a crise dos ignorante que sempre haverá enquanto for preciso forçar cem pobres a fazer um rico.
Já acabaste o curso? Ou és engenheiro como o Sócrates? Parabéns!!! Tenho bué orgulho em ti, ganda máquina :D
Quanto à tua teoria da crise, provavelmente tens razão em alguns pontos. E não sei mesmo como está a situação aí em Portugal. Às tantas como sempre estivemos mal, a diferença agora não será tanta. Mas aqui em Espanha que se suponha que tinha um sistema económico forte, a coisa está muito mais complicada. Muito mais mesmo.
Explicando melhor: o desemprego disparou para valores que não se viam à anos. as empresas não só não contratam ninguém como ainda despedem e congelam salários. E não é mito, aconteceu na minha empresa. Outras medidas interessantes foram instalar filtros de conteúdos internet (lá se foi a pornografia!!!), instalar uns tornos de controlo à entrada e distribuir coleiras magnéticas obrigatórias ao pessoal todo, e tens de andar com aquilo atrás do cu o dia todo, se não trouxeres, não entras, etc. A última surpresa tive-a ontem: cortaram a água quente na casa de banho para poupar. Qualquer dia encontramos a mulher com a bandeja das moedinhas do papel higiénico à porta aqui também. É verdade, não estamos em pobreza extrema, estamos em dificuldades e há uma mentalidade de medo, sim. Mas quem é que não tem medo quando tem contas para pagar e responsabilidades a cumprir?
E quanto ao Slumdog, não o vejo tanto como algo para agradar a Hollywood. Até porque o Danny Boyle não é exactamente um realizador para as massas. É impossível não te deixares afectar pela história, não tanto pelo jogo que pode mudar a tua vida, e sim pelo desempenho dos putos de rua - porque os actores iniciais, os putos, eram putos de rua, da favela mesmo. As cores da pobreza, a fotografia, a realização do filme que quase te fazem sentir os cheiros a podridão e decadência... Não me parece muito holywoodesco, na verdade. Ok, eu sou suspeita, sou fascinada pela Índia, mas sinceramente é um filme para ganhar óscares.
E um concurso pode mesmo mudar a vida a uma pessoa... olha se eu tivesse ganho os 94 mil euros da herança? Hã? Eu, milionária... Bem, milionária, não, mas quase 100 mil euros mudama vida a 1 pessoa, nem que fosse durante um mês - o tempo que me demoraria a gastar tudo em viagens, alcool e roupa. A diferença foi que ele acertou a pergunta e final e eu falhei.
Não querendo forçar a barra da discórdia, o orçamento no Slumdog rondou os 15 milhões de dólares. Não é propriamente um filme para não agradar às massas, assim como o The Beach, Sunshine ou o Millions. São claramente filmes para a bilheteira.
Vai ficar sempre marcado pelo Trainspotting e isso vale-lhe a ideia que tens dele.
Acho que se és apaixonada como dizes ser da Índia deves conhecer Bollywood, produz cerca de 800 filmes por ano a rondar a média de 12 milhões por filme, pra teres uma ideia Espanha produz 500 filmes por ano a rondar a média de 1,2 milhões por filme.
Por isso ao contrário do que deste a entender os putos eram ou actores jovens ou figurantes a receber.
Só não gostei do filme, mais nada. Claro que vejo qualidade para receber Óscares... Também não gostei do Titanic...
Também acho que estás a confundir crise e poupança extrema com orgulho ocidental, ou pelo menos ainda não reflectiste sobre o assunto. Ninguém queimou dinheiro, todos os dias se fazem notas e se injecta dinheiro vivo nos mercados, é preciso ver é pra onde ele está a ir.
Até agora tudo se resolvia com créditos e mais créditos. Era e será assim no futuro para evoluirmos. Não há outra maneira.
Quanto mais cedo o ocidente perder o orgulho bacoco e for buscar o dinheiro não à america mas aos gajos das burkas e dos vestidos de linho com lenços na cabeça, vais continuar a ver despesas a serem cortadas.
Quando o país que nos sustentava, mete um presidente que a primeira coisa que diz ao País é que a América não vai torturar mais e que não haverá mais guerras, perde imediatamente todo o poder económico e consequentemente o domínio e competitividade por aqueles que não se importam nada de matar ou fazer guerra por uns milhões de dollards.
Foi a América que ensinou no passado como se fazia, agora tornaram-se anjos...
Só espero que daqui a 5 ou 6 anos não haja uma Guerra Mundial.
3 comentários:
Eu vi, até antes de o mesmo ter açambarcado grande parte dos globos de ouro. Mas não gostei... porque não.
Mas tinha pontos fortes no que respeita à avaliação que a academia de Hollywood dá. Acho que foi mesmo feito para a bilheteira, globos e $$$. E como tal, tem mérito, porque conseguiu.
É sempre ganhador passar a mensagem de que qualquer um pode mudar a vida com um jogo, num instante.
Olha, gostei do Seven Pounds e na minha humilde opinião, acho que poderia no mínimo estar nomeado para melhor argumento... porque sim.
Tenho gostado das músicas que colocas, sejam "embebedadas" ou "linkadas". Normalmente já as ouvi antes, mas tens contribuído para que eu saiba quem são os interpretes e de uma certa maneira considero isso importante.
Quanto à crise que falaste no outro "post", eu não a sinto, como acho que a maioria não a sente. Pelo menos da maneira empolada nos meios de comunicação social.
Dificuldades já é outra coisa, mas não é nada de novo.
O facto de me quererem amedrontar à força e a todos os custos, faz-me sentir menos medo das coisas.
Detecto logo ali alguma fragilidade e depois tento descobrir qual é.
Nos políticos, cada vez que se diz "crise" ganha-se um voto.
Na televisão, cada vez que se diz "crise" ganha-se mais uma pessoa mais tempo em casa no dia seguinte e consequentemente mais share que posteriormente dará mais possibilidade de contratos publicitários a preços mais elevados e também com mais procura.
Os jornais conseguem aliar crise a escândalos económicos, pra vender mais. As pessoas são eternas apaixonadas pela aquele criminoso do filme que consegue dinheiro a vigarizar com classe. Mas gostam ainda mais que depois de o ter conseguido, seja apanhado e punido.
Os banqueiros, associam a palavra crise a poupar, mais dinheiro e mais tempo esse dinheiro nos seus cofres significa mais dinheiro pra aplicar nas off shores ou investir em capitais de risco.
E de resto, quem nos fala em crise? aquela pessoa que já foi contagiada pelo vírus da inquisição.
O vírus "medu".
Gente com medo é facilmente controlada. Bem mais facilmente.
A questão é que as pessoas estavam a habituar-se à liberdade.
E isso não é pra todos.
Controlares a tua própria vida significa viver dentro das linhas feitas por quem tem mais dinheiro e portanto mais poder. Então o que interessa mesmo na busca da felicidade e da liberdade é mesmo ter mais dinheiro, ao contrário do que os moralistas dizem.
E já havia gente a mais a conseguir mais dinheiro.
Li num livro qualquer, que já não me lembro, Almeida Garrett,
"São precisos cem pobres, pra fazer um rico".
E este balanço estava a ser contrariado.
Talvez daqui se explique porque os Emirados Arabes Unidos, juntamente com a Al-Quaeda tenham retirado 3 triliões de Dollars dos bancos Americanos e despoletado toda esta situação económica.
E também facilmente chego à conclusão do porquê que isto não sai nos meios de comunicação social, mas esteja somente comprovado em locais específicos e da área.
Não interessa que se distribua este conhecimento, nem tão pouco se retira partido de dar a conhecer este facto.
Para onde foi este dinheiro? Para os cofres dos EAU. Quem lá investe? Estes todos que nos querem fazer acreditar em crise. Todos estes que nos metem medo. Estão lá todos. TODOS.
Os buracos financeiros aparecem e continuarão a aparecer, porque o dinheiro já lá não está.
E há muito tempo. Sim o teu dinheiro não está lá. Apenas contabilisticamente, e agora movimentas dinheiro virtual apenas, ainda que consigas levantar papel da maquina de multibanco. Mas ao balcão de qualquer banco já não levantas quantias elevadas... isso não tens hipótese, nem sequer resgatas planos de poupança, a não ser que sejam simbólicos.
E isto passa-se em qualquer banco. Talvez menos no Barclays...
Mas afinal porque estamos em crise, se todos com apenas 250 euros podem investir num banco dos EAU em capital de risco ou mesmo com capital 100% seguro e com taxas a rondar os 12 e 13 porcento quando por exemplo no BPP se faria com taxas de 6% pra que tinha realmente muito dinheiro?
É a crise... a crise dos ignorante que sempre haverá enquanto for preciso forçar cem pobres a fazer um rico.
Puta que pariu a crise. Já sou Engenheiro ;)
Já és engenheiro de verdade???
A sério??
Já acabaste o curso? Ou és engenheiro como o Sócrates?
Parabéns!!!
Tenho bué orgulho em ti, ganda máquina :D
Quanto à tua teoria da crise, provavelmente tens razão em alguns pontos. E não sei mesmo como está a situação aí em Portugal. Às tantas como sempre estivemos mal, a diferença agora não será tanta. Mas aqui em Espanha que se suponha que tinha um sistema económico forte, a coisa está muito mais complicada. Muito mais mesmo.
Explicando melhor: o desemprego disparou para valores que não se viam à anos. as empresas não só não contratam ninguém como ainda despedem e congelam salários. E não é mito, aconteceu na minha empresa. Outras medidas interessantes foram instalar filtros de conteúdos internet (lá se foi a pornografia!!!), instalar uns tornos de controlo à entrada e distribuir coleiras magnéticas obrigatórias ao pessoal todo, e tens de andar com aquilo atrás do cu o dia todo, se não trouxeres, não entras, etc.
A última surpresa tive-a ontem: cortaram a água quente na casa de banho para poupar. Qualquer dia encontramos a mulher com a bandeja das moedinhas do papel higiénico à porta aqui também.
É verdade, não estamos em pobreza extrema, estamos em dificuldades e há uma mentalidade de medo, sim. Mas quem é que não tem medo quando tem contas para pagar e responsabilidades a cumprir?
E quanto ao Slumdog, não o vejo tanto como algo para agradar a Hollywood. Até porque o Danny Boyle não é exactamente um realizador para as massas. É impossível não te deixares afectar pela história, não tanto pelo jogo que pode mudar a tua vida, e sim pelo desempenho dos putos de rua - porque os actores iniciais, os putos, eram putos de rua, da favela mesmo. As cores da pobreza, a fotografia, a realização do filme que quase te fazem sentir os cheiros a podridão e decadência... Não me parece muito holywoodesco, na verdade.
Ok, eu sou suspeita, sou fascinada pela Índia, mas sinceramente é um filme para ganhar óscares.
E um concurso pode mesmo mudar a vida a uma pessoa... olha se eu tivesse ganho os 94 mil euros da herança? Hã?
Eu, milionária...
Bem, milionária, não, mas quase 100 mil euros mudama vida a 1 pessoa, nem que fosse durante um mês - o tempo que me demoraria a gastar tudo em viagens, alcool e roupa.
A diferença foi que ele acertou a pergunta e final e eu falhei.
Não querendo forçar a barra da discórdia, o orçamento no Slumdog rondou os 15 milhões de dólares. Não é propriamente um filme para não agradar às massas, assim como o The Beach, Sunshine ou o Millions. São claramente filmes para a bilheteira.
Vai ficar sempre marcado pelo Trainspotting e isso vale-lhe a ideia que tens dele.
Acho que se és apaixonada como dizes ser da Índia deves conhecer Bollywood, produz cerca de 800 filmes por ano a rondar a média de 12 milhões por filme, pra teres uma ideia Espanha produz 500 filmes por ano a rondar a média de 1,2 milhões por filme.
Por isso ao contrário do que deste a entender os putos eram ou actores jovens ou figurantes a receber.
Só não gostei do filme, mais nada. Claro que vejo qualidade para receber Óscares... Também não gostei do Titanic...
Também acho que estás a confundir crise e poupança extrema com orgulho ocidental, ou pelo menos ainda não reflectiste sobre o assunto. Ninguém queimou dinheiro, todos os dias se fazem notas e se injecta dinheiro vivo nos mercados, é preciso ver é pra onde ele está a ir.
Até agora tudo se resolvia com créditos e mais créditos. Era e será assim no futuro para evoluirmos. Não há outra maneira.
Quanto mais cedo o ocidente perder o orgulho bacoco e for buscar o dinheiro não à america mas aos gajos das burkas e dos vestidos de linho com lenços na cabeça, vais continuar a ver despesas a serem cortadas.
Quando o país que nos sustentava, mete um presidente que a primeira coisa que diz ao País é que a América não vai torturar mais e que não haverá mais guerras, perde imediatamente todo o poder económico e consequentemente o domínio e competitividade por aqueles que não se importam nada de matar ou fazer guerra por uns milhões de dollards.
Foi a América que ensinou no passado como se fazia, agora tornaram-se anjos...
Só espero que daqui a 5 ou 6 anos não haja uma Guerra Mundial.
Como o Sócrates??? fodace...
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